Núria Vilanova, presidente e fundadora da ATREVIA e presidente do CEAL Ibérico, assistiu à II Assembleia Alargada do CEAL, uma reunião de empresários ibero-americanos. Na sessão, participaram mais de uma centena de líderes, entre os quais o governador de Porto Rico, Alejandro García Padilla, o secretário de Desenvolvimento Económico de Porto Rico, Alberto Bacó Bagué e o ex-presidente e empresário mexicano, Vicente Fox.
Mais de uma centena de empresários de toda Ibero América debateram, em San Juan, Porto Rico, a situação política e económica, o comércio internacional, e o novo cenário que se desenha na América Latina, após o levantamento do embargo comercial de Cuba por parte dos EUA. Núria Vilanova, representante do mercado espanhol, explicou a situação de Espanha no enquadramento internacional e dentro do espaço empresarial Ibero-americano.
Na sessão “O Comércio Internacional e a participação da América Latina”, Núria Vilanova salientou que “estamos a viver o efeito inverso. Agora as empresas latino-americanas também investem ema Espanha, embora isto não se esteja a refletir no fluxo comercial”.
A presidente da consultora de comunicação apontou que há três linhas de atuação para incrementar o fluxo do comércio “primeiro, procurar um meio de abertura e de maior liberdade de comércio. A Europa tem muita confiança na Aliança do Pacífico. Segundo, precisamos que as PMEs mudem o “chip” e pensem em internacionalizar-se e terceiro, refletir sobre a mudança radical do modelo de negócio. O comércio colaborativo de empresas como a Uber, demonstram esta mudança”.
Núria Vilanova reconheceu que nos encontramos num mundo em mudança, cheio de novas oportunidades. “O meio ambiente, por exemplo, deixou de ser uma preocupação para ser um hábito”, salienta.
Além disso, assegurou que a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) vai ser chave no desenvolvimento de uma grande parte dos negócios.
Como conclusão, Núria Vilanova reforçou, não só a importância do investimento no espaço empresarial ibero-americano, como também o papel das alianças e integrações de países e mercados. Esta atividade vai contribuir para um crescimento de forma conjunta e um reforço da competitividade dentro do conglomerado mundial.