Durante os últimos anos, as aplicações móveis e a IoT têm vindo a definir a forma como as organizações se devem comportar, forçando-as a adaptar a sua cultura interna aos hábitos da sociedade, da economia e das relações.
No entanto, a velocidade a que as mudanças têm ocorrido tem vindo a criar problemas, principalmente a nível legal onde existe uma maior dificuldade em regulamentar os direitos e obrigações de cada um ou até em determinar a natureza do que é “colaboração” e o que é “comércio”.
Neste sentido, se pensarmos em que medida é que esta revolução de conexão afeta a gestão dos colaboradores nas empresas, a que conclusão é possível chegar? Uma empresa conectada inspira a participação dos colaboradores, ou seja, potencia a força de trabalho resultando numa maior interação, partilha e colaboração com qualquer instrumento de comunicação interna.
Muitas organizações assumem agora o envolvimento de um canal smartphone na estratégia de Comunicação Interna, mas há que ter em conta que a aplicação não vai ter efeito por si só. As empresas devem, cada vez mais, redefinir os seus métodos e adaptar uma estratégia de Comunicação Interna ao seu sector e aos seus colaboradores, através de uma abordagem que aproxime dois mundos: as vantagens do novo canal e as particularidades das empresas e a força de trabalho.
O People Mobile, um programa que mediante a implementação de uma aplicação para telemóvel, permite levar a comunicação interna a uma elevada taxa de eficácia, garantindo uma comunicação homogénea e fluída na organização, o aumento da produtividades e a eficácia dos processos e o acesso rápido e fácil, de toda a organização, a informação essencial em qualquer lugar.
Ainda que os recursos mais comuns sejam os destinados a reforçar a cultura da empresa e a fomentar o engagement dos colaboradores, uma boa estratégia Mobile de comunicação interna permitirá:
1. Conseguir taxas de leitura superiores e mensuráveis. As notificações push via telemóvel têm 80% de eficácia em relação a 20% do correio eletrónico.
2. Manter o controlo dos conteúdos e os custos, mediante atualizações internas.
3. Avaliar, compreender e reagir perante o comportamento dos colaboradores através de análises. Graças a esta situação poderá ser desenvolvida uma estratégia global de Comunicação Interna com maior capacidade de resposta e gerar notícias adaptadas a cada segmento.
4. Reduzir custos e respeitar o ambiente substituindo revistas e newsletters impressas.
5. Demonstrar a cultura inovadora das empresas com o canal mais eficaz conhecido até ao momento.
6. Melhorar as comunicações internas dos colaboradores com atualizações instantâneas sobre notícias, galerias de imagens, vídeos, apresentações, documentos e muito mais, superando as limitações da intranet e do e-mail.
7. Estimular o engagement bidirecional promovendo comentários, partilhando formulários de feedback com os colaboradores e, assim, tirar proveito do próprio conteúdo gerado por eles.
Em termos tecnológicos, os ambientes de trabalho digital já fazem parte da rotina das organizações e as Plataformas de Comunicação Interna serão o “hub” que permitirá a integração de diferentes sistemas, atuando como o catalisador desta evolução dentro das organizações.
De uma forma ou de outra, as empresas rapidamente incorporarão o canal mobile na sua estratégia global de comunicação interna uma vez que esta tecnologia, se bem utilizada, possui um enorme potencial, capaz de atingir resultados surpreendentes. As ferramentas digitais agregam uma série de benefícios e promovem mudanças significativas na comunicação interna, pois permitem interligar os recursos às pessoas e às tecnologias num mercado cada vez mais dinâmico.
Autor: Diogo João
Coautor: Isabel Mira