O índice IBEX 35 ultrapassa pela primeira vez o limiar de paridade de género nos seus conselhos de administração, com a representação feminina a atingir os 41,22% em 2024.
Esta é a conclusão da última edição do 13º Relatório sobre as Mulheres nos Conselhos de Administração do IBEX 35 e da 8ª Radiografia Contínua do Mercado, elaborados anualmente pela ATREVIA e pela IESE Business School.
O relatório abrange uma análise de 118 empresas cotadas no IBEX 35 e no Mercado Contínuo e oferece uma perspetiva sobre a diversidade de género e o progresso em matéria de paridade de género.
Este ano, inclui também dados sobre a origem, idade e formação das mulheres que trabalham nos conselhos de administração de todas as empresas do índice. O relatório aprofunda os seus perfis profissionais e investiga aspetos das suas carreiras anteriores.
Pode aceder e descarregar o relatório completo preenchendo o seguinte formulário.
O RELATÓRIO EM NÚMEROS
Explore os principais aspetos
A presença feminina está a aumentar na Alta Direção, atingindo os 22,63% no Ibex 35 e os 23,52% nas restantes empresas cotadas, estando ainda longe do número que atinge nos conselhos de administração.
A 'assessora típica' no mercado contínuo: espanhola, entre os 56 e os 65 anos, com estudos económicos e jurídicos e experiência prévia em cargos de gestão e direção empresarial
No total, 56 empresas atingem ou ultrapassam o limiar de paridade, 47,46%, o que representa um aumento notável em comparação com os 34,78% das cotadas em 2023
O IBEX 35 continua a liderar o caminho, aumentando de 176 para 183 mulheres nos seus conselhos e excedendo o requisito de paridade de 40% pela primeira vez, com um aumento de 1,4 pontos percentuais para 41,22%.
As restantes empresas cotadas estão a aumentar a presença femenina nos seus conselhos, acrescentando mais 25 mulheres, de 31,30% em 2023 para 33,51% em 2024.
Os setores mais equilibrados são os serviços ao consumidor e os serviços financeiros. Ambos estão a progredir para ultrapassar o limite dos 40%: 42,42% e 42,24%. Seguem-se o petróleo e energia (37,41%) e a tecnologia e comunicações (36,62%), que apresentaram uma queda fase a 2023.
Espanha mantém-se em quinto lugar na UE por mais um ano, apenas atrás da França, Itália, Dinamarca e Países Baixos e sete lugares à frente da média comunitaria, que é de 34,70%.