La República, um dos diários económicos e financeiros mais importantes da Colômbia, publicou a crónica de Núria Vilanova intitulada “América Latina em 2017 e a bússola de Lincoln”, onde analisa o rumo que tomou a América Latina com o objetivo de continuar a reduzir, como tem feito desde 2002, os índices de pobreza e consolidar o desenvolvimento nessa região.
“Abraham Lincoln dizia que uma bússola indica onde está o Norte mas não o caminho para o alcançar. A América Latina tem um Norte muito claro: recuperar os índices altos de crescimento para evitar que se perca o terreno ganho desde 2002 na redução da pobreza e consolidação do desenvolvimento. A dificuldade é escolher bem o caminho a seguir para voltar a crescer. Uma rota consiste em levar a cabo reformas estruturais ambiciosas. Outra, esperar que regressem os preços elevados das matérias-primas para assim se reiniciar o ciclo virtuoso”.
Nesse sentido, 2017 é um ano muito importante para a região que, depois de um biénio nefasto (2015 e 2016) de decrescimento, vai voltar a crescer, embora modestamente. Inclusivamente, poderia começar a produzir-se uma certa recuperação de algumas commodities. Isto pode levar alguns Governos a considerar que a crise já é história e que a bonança da Década Dourada (2003-2013) está muito próxima.
No entanto, agarrar-se essa ideia seria deixar-se enganar por uma miragem, pois para alcançar um crescimento são e sustentável não há atalhos. A América Latina, depois da bonança da passada década e da desaceleração dos últimos três anos (2013-2016), deve recuperar o pulso reformista que cimentou o progresso recente. As reformas, que de forma tímida já se iniciaram em países como a Colômbia (promotor), Argentina e Brasil (corte do deficit), devem abrir caminho para uma região mais produtiva e, portanto, mais competitiva”.
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Se quer ler de forma completa a crónica de Núria Vilanova em La República, podes fazê-lo aqui.