La República, um dos diários económicos e financeiros mais importantes da Colômbia, publicou a notícia de Núria Vilanova titulada “Compromisso renovado com a industrialização”, na qual analisa os motivos e consequências da estagnação económica que vive a América Latina na atualidade. Antes do fim deste modelo de desenvolvimento, já antiquado, a seguinte pergunta é em que novo esquema económico se deveria apostar.
“O modelo de crescimento económico da América Latina de modo geral e da Colômbia em particular parece ter atingido o pico. A atual desaceleração (e a crise em países como Venezuela, Brasil e Equador) indica que se acabou o auge vivido durante a “década dourada” (2003-2013), baseado na exportação de matérias-primas (petróleo no caso colombiano) a preços elevados. As exportações de minerais (carvão, esmeraldas, petróleo e derivados) chegaram a representar 44% das vendas externas da Colômbia e a posterior queda do preço dos hidrocarbonetos e os minerais colocou na mesa uma evidência: que o país continua vinculado às matérias-primas e a uma carteira de produtos pouco diversificada, com escasso valor acrescentado, ao mesmo tempo que está sob a influência da taxa de câmbio.
Perante esta constatação, a do fim de um modelo de desenvolvimento, a pergunta é qual poderia ser o novo esquema económico no qual apostar. América Latina, e a Colômbia não é uma exceção, já viveu outros momentos semelhantes: a aposta na exportação de matérias-primas (o café no século XIX e o petróleo no XX) ou a industrialização como substituição das importações depois da II Guerra Mundial. Ambas, tal como a atual, serviram para desenvolver o país, mas tinham limitações. Depender das mercadorias mostrou ser (tanto depois da crise de 1929 como hoje) uma aposta arriscada, de alta volatilidade e que produz escassos encadeamentos produtivos. Ao mesmo tempo não favorece o país para que este seja mais competitivo nem contribui para diversificar e modernizar a estrutura socioeconómica”.
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