Perante uma situação complicada, temos sempre dois tipos de abordagem: resignar-nos ou encarar a adversidade e encontrar soluções. Este dilema aplica-se em tudo na vida.
Ao dia de hoje, com a convulsão causada pelo coronavírus, sente-se a ansiedade, a preocupação e a confusão. Não nos iludamos, estamos a ser postos à prova como Pessoas e Sociedade. Todos os sistemas, desde a saúde à economia, estão a ser testados. No entanto, como dizia o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres este sábado, é tempo de prudência, não de pânico, de ciência e não de estigma.
Uma das principais causas da atual crise pandémica é a contínua dose de desinformação que todos estamos a ser alvo. Mas esta é também uma das consequências da globalização: excesso de informação sem filtros, sem análise, sem contextualização.
Enquanto Consultores de Comunicação e, fazendo parte de um grande Grupo como a ATREVIA, sentimos a obrigação de ser parte ativa da solução. Habituados a lidar, todos os dias, com a proliferação de notícias, a nossa proposta passa por fazer a devida triagem mediática, analisar as fontes credíveis e apresentar, de forma sucinta, as mensagens-chave.
O tempo é de solidariedade, mas também de compromisso e empenho. É importante percebermos onde podemos ser decisivos e contribuir, com o melhor serviço possível, para a solução. Ao estarmos em contacto permanente com várias organizações e indústrias, percebemos as várias dinâmicas e constrangimentos inerentes à pandemia, pelo que a nossa análise e consultoria poderá ser decisiva na tomada de decisão.
Neste momento, é impossível prever como evoluirá o consumo das diferentes plataformas, desde a televisão aos serviços de streaming. Porém, é seguro afirmar que vai haver mais pessoas junto aos ecrãs, e que estas estarão mais recetivas à mensagem, pelo que as organizações têm também elas um papel de responsabilidade social. Não podem, nem devem deixar que o receio da má interpretação mediática as leve à letargia e paralisação.
Perante uma crise, a comunicação deverá ser trabalhada antes, durante e após. Se muitas das organizações agilmente trabalharam os vários cenários pré-crise, é importante, para os próprios consumidores, que não descurem o durante, pois só assim enfrentarão um após muito mais natural.
Diogo de Vasconcelos,
Consultor Sénior de Comunicação ATREVIA